Juíza é investigada por conciliar expediente no TRT com formação em Medicina
Por Redação
25/11/2025 às 07:09
Atualizado em 25/11/2025 às 07:09

Foto: Divulgação/TRT2
A Corregedoria da Justiça do Trabalho investiga a conduta da juíza Adriana de Jesus Pita Colella, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), de São Paulo, suspeita de conciliar o cargo com um curso de Medicina em período integral. A magistrada, lotada em Santos, deve concluir a graduação no fim deste ano, mas a rotina acadêmica levanta dúvidas sobre o cumprimento da sua jornada no tribunal.
Documentos internos apontam que o internato da Faculdade de Ciências Médicas de Santos exigiu presença mínima superior a 90%. As atividades ocorreram entre 2024 e 2025, diariamente, das 8h às 17h, na Santa Casa de Santos. No TRT-2, entretanto, o expediente de Adriana é das 11h30 às 18h.
A sobreposição dos horários indica que, por quase dois anos, a juíza teria que estar simultaneamente no tribunal e no hospital, fato que motivou a abertura de uma apuração formal. O caso repercutiu entre magistrados da região e provocou tentativas de barrar a promoção de Adriana, que foi nomeada juíza titular no mês passado.
Os pedidos foram rejeitados pelo presidente do TRT-2, desembargador Valdir Florindo. Após a repercussão, a Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho solicitou informações detalhadas à corregedoria regional. Em nota, o TRT-2 informou que o procedimento está em andamento e tramita sob sigilo.
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